Direção | Jayme Monjardim
Criação | Benedito Ruy Barbosa
Brasil | 1990
Elenco
Cláudio Marzo | Cristiana Oliveira | Marcos Winter
Jussara Freire | Marcos Palmeira | Paulo Gorgulho
Nathália Timberg | Luciene Adami | Rômulo Arantes
Cássia Kiss | Ângela Leal | Ângelo Antônio ...
Música | Marcus Viana
A novela conta a história de José Leôncio, um peão de comitiva que chegou com o Pai Joventino ao Pantanal, onde compraram uma fazenda e começaram a criar gado de corte. José Leôncio e seu pai caçavam marruás, um tipo de boi selvagem que vivia solto pelas matas da região, aumentando, assim, o rebanho na fazenda. Um certo dia, Zé Leôncio viajou com os peões em comitiva e pediu para que seu pai não fosse caçar marruá sozinho. Entretanto, o velho Joventino acabou indo caçar e desapareceu na imensidão do Pantanal. Zé Leôncio voltou de viagem e procurou pelo pai sem sucesso. Nesse dia, ele prometeu que ia trazer um marruá no laço todos os dias, só para ter a esperança de encontrar o pai.
Passado algum tempo, Zé Leôncio se tornou um fazendeiro rico e foi para o Rio de Janeiro cobrar uma dívida, onde conheceu e se apaixonou por uma jovem fútil e mimada, de nome Madeleine. A família de Madeleine era da classe alta carioca, porém seu pai era viciado em jogo, acabando aos poucos com o status da família, e os deixando perto da falência. Antero, pai de Madeleine, aceita que José Leôncio se case com sua filha, recebendo, dele, um bom dinheiro para tentar resgatar o status da família. Ele a leva para o Pantanal e a engravida. Mulher da cidade grande, Madeleine não se adapta ao mundo rural, à rude vida pantaneira e à rotina de peão do marido. Durante uma das viagens de Zé Leôncio em comitiva, levando gado para a venda, ela foge com o amigo Gustavo que vai buscá-la no Pantanal e o filho de poucos dias, para a cidade do Rio de Janeiro.
Amargurado, Zé Leôncio tenta em vão recuperar o menino, que acabara de nascer, mas acaba concordando em deixá-lo com a mãe na cidade grande. Passa a viver então com Filó, sua empregada, que já tinha um filho, Tadeu. Ele reconhece Tadeu como seu afilhado considerando ele seu filho. Vinte anos depois, o filho legítimo, Jove (Joventino), finalmente decide ir conhecer o pai. Mas o choque cultural é grande e os dois têm sérias dificuldades para se entender.
Sentindo-se rejeitado pelo pai, que acha que o filho é afeminado, e ridicularizado pelos peões por causa de seu jeito de moço da cidade, Joventino decide retornar ao Rio, mas leva, consigo, Juma Marruá, moça criada como selvagem pela mãe até a morte desta, assassinada por encomenda numa trama paralela de vingança entre posseiros de terras e vítimas de grilagem, fatos esses ocorridos no início da novela na cidade de Sarandi, no estado do Paraná. Tal como a mãe, comenta-se no Pantanal que Juma se transforma em onça-pintada. Passado um tempo no Rio, onde o choque cultural é agora sofrido por Juma, Joventino retorna ao Pantanal para não ter que se separar de sua "onça" amada. Desta vez, ele está disposto a se adaptar ao estilo de vida local. Joventino começa a se acertar com o pai e com Juma e vai se transformando num autêntico peão pantaneiro, surpreendendo a todos continuamente.
A história tem ainda um lado sobrenatural, baseado no fascinante folclore da região Pantaneira: os principais personagens, com exceção de José Leôncio, frequentemente se deparam com uma figura conhecida como "O Velho do Rio", um curandeiro idoso que cuida das pessoas atacadas pela jararaca boca-de-sapo, uma cobra venenosa, ou que simplesmente se perdem na extensão do Pantanal. Todos comentam que o Velho do Rio é o Pai de todas as sucuris, que ele se transforma em sucuri, também sendo ele a maior de todas. O povo acredita que O Velho do Rio se trate do pai de José Leôncio, o desaparecido peão Joventino, de quem o neto Joventino, herdou o nome. Além do Velho do Rio e da história de Juma Marruá como onça-pintada, uma terceira trama sobrenatural enriquece a novela: a figura do misterioso peão Trindade, que teria um pacto com o diabo, ou seria ele próprio a encarnação do diabo.
No decorrer da trama, José Leôncio descobre a existência de um terceiro filho seu, na verdade o primeiro dos três: José Lucas de Nada, fruto do primeiro relacionamento sexual dele com a prostituta Generosa, em um prostíbulo de Goiás para o qual fora levado pelo pai ao completar quinze anos de idade a fim de "mostrar que era macho". O sobrenome de José Lucas era De Nada, pois o mesmo não tinha pai para lhe dar um sobrenome. Assim que Zé Leôncio o reconheceu como filho, ele passou a ser chamar José Lucas Leôncio.
A saga da família Leôncio inclui, finalmente, o complicado relacionamento com o fazendeiro vizinho, Tenório, cujo passado como grileiro de terras o liga às tragédias familiares de Juma e seus pais, bem como de outros peões e agregados tanto da fazenda de José Leôncio, como da do próprio Tenório. O mau-caratismo deste e sua inclinação a vinganças covardes colocarão em risco em diversas circunstâncias a família de José Leôncio. Por sua vez, Tenório também estará na mira de forasteiros que vieram de longe em busca de vingança contra o homem que destruiu a vida e os bens de seus pais.
Criação | Benedito Ruy Barbosa
Brasil | 1990
Elenco
Cláudio Marzo | Cristiana Oliveira | Marcos Winter
Jussara Freire | Marcos Palmeira | Paulo Gorgulho
Nathália Timberg | Luciene Adami | Rômulo Arantes
Cássia Kiss | Ângela Leal | Ângelo Antônio ...
Música | Marcus Viana
A novela conta a história de José Leôncio, um peão de comitiva que chegou com o Pai Joventino ao Pantanal, onde compraram uma fazenda e começaram a criar gado de corte. José Leôncio e seu pai caçavam marruás, um tipo de boi selvagem que vivia solto pelas matas da região, aumentando, assim, o rebanho na fazenda. Um certo dia, Zé Leôncio viajou com os peões em comitiva e pediu para que seu pai não fosse caçar marruá sozinho. Entretanto, o velho Joventino acabou indo caçar e desapareceu na imensidão do Pantanal. Zé Leôncio voltou de viagem e procurou pelo pai sem sucesso. Nesse dia, ele prometeu que ia trazer um marruá no laço todos os dias, só para ter a esperança de encontrar o pai.
Passado algum tempo, Zé Leôncio se tornou um fazendeiro rico e foi para o Rio de Janeiro cobrar uma dívida, onde conheceu e se apaixonou por uma jovem fútil e mimada, de nome Madeleine. A família de Madeleine era da classe alta carioca, porém seu pai era viciado em jogo, acabando aos poucos com o status da família, e os deixando perto da falência. Antero, pai de Madeleine, aceita que José Leôncio se case com sua filha, recebendo, dele, um bom dinheiro para tentar resgatar o status da família. Ele a leva para o Pantanal e a engravida. Mulher da cidade grande, Madeleine não se adapta ao mundo rural, à rude vida pantaneira e à rotina de peão do marido. Durante uma das viagens de Zé Leôncio em comitiva, levando gado para a venda, ela foge com o amigo Gustavo que vai buscá-la no Pantanal e o filho de poucos dias, para a cidade do Rio de Janeiro.
Amargurado, Zé Leôncio tenta em vão recuperar o menino, que acabara de nascer, mas acaba concordando em deixá-lo com a mãe na cidade grande. Passa a viver então com Filó, sua empregada, que já tinha um filho, Tadeu. Ele reconhece Tadeu como seu afilhado considerando ele seu filho. Vinte anos depois, o filho legítimo, Jove (Joventino), finalmente decide ir conhecer o pai. Mas o choque cultural é grande e os dois têm sérias dificuldades para se entender.
Sentindo-se rejeitado pelo pai, que acha que o filho é afeminado, e ridicularizado pelos peões por causa de seu jeito de moço da cidade, Joventino decide retornar ao Rio, mas leva, consigo, Juma Marruá, moça criada como selvagem pela mãe até a morte desta, assassinada por encomenda numa trama paralela de vingança entre posseiros de terras e vítimas de grilagem, fatos esses ocorridos no início da novela na cidade de Sarandi, no estado do Paraná. Tal como a mãe, comenta-se no Pantanal que Juma se transforma em onça-pintada. Passado um tempo no Rio, onde o choque cultural é agora sofrido por Juma, Joventino retorna ao Pantanal para não ter que se separar de sua "onça" amada. Desta vez, ele está disposto a se adaptar ao estilo de vida local. Joventino começa a se acertar com o pai e com Juma e vai se transformando num autêntico peão pantaneiro, surpreendendo a todos continuamente.
A história tem ainda um lado sobrenatural, baseado no fascinante folclore da região Pantaneira: os principais personagens, com exceção de José Leôncio, frequentemente se deparam com uma figura conhecida como "O Velho do Rio", um curandeiro idoso que cuida das pessoas atacadas pela jararaca boca-de-sapo, uma cobra venenosa, ou que simplesmente se perdem na extensão do Pantanal. Todos comentam que o Velho do Rio é o Pai de todas as sucuris, que ele se transforma em sucuri, também sendo ele a maior de todas. O povo acredita que O Velho do Rio se trate do pai de José Leôncio, o desaparecido peão Joventino, de quem o neto Joventino, herdou o nome. Além do Velho do Rio e da história de Juma Marruá como onça-pintada, uma terceira trama sobrenatural enriquece a novela: a figura do misterioso peão Trindade, que teria um pacto com o diabo, ou seria ele próprio a encarnação do diabo.
No decorrer da trama, José Leôncio descobre a existência de um terceiro filho seu, na verdade o primeiro dos três: José Lucas de Nada, fruto do primeiro relacionamento sexual dele com a prostituta Generosa, em um prostíbulo de Goiás para o qual fora levado pelo pai ao completar quinze anos de idade a fim de "mostrar que era macho". O sobrenome de José Lucas era De Nada, pois o mesmo não tinha pai para lhe dar um sobrenome. Assim que Zé Leôncio o reconheceu como filho, ele passou a ser chamar José Lucas Leôncio.
A saga da família Leôncio inclui, finalmente, o complicado relacionamento com o fazendeiro vizinho, Tenório, cujo passado como grileiro de terras o liga às tragédias familiares de Juma e seus pais, bem como de outros peões e agregados tanto da fazenda de José Leôncio, como da do próprio Tenório. O mau-caratismo deste e sua inclinação a vinganças covardes colocarão em risco em diversas circunstâncias a família de José Leôncio. Por sua vez, Tenório também estará na mira de forasteiros que vieram de longe em busca de vingança contra o homem que destruiu a vida e os bens de seus pais.
1990 | PANTANAL
Trilha Sonora
Trilha Sonora
VOLUME 1
01. Robertinho do Recife | No Mundo dos Sonhos (Pepperland)
02. Ivan Lins | Quem Saberia Perder
03. Simone | Apaixonada
04. Orlando Morais | Divinamente Nua, A Lua
05. Marcus Viana | Amor Selvagem
06. Sá & Guarabyra | Estrela Natureza
07. Sagrado Coração da Terra | Pantanal
08. João Bosco | Memória da Pele
09. Leo Gandelman | Castigo
10. Almir Sater | Um Violeiro Toca
11. Solange Maria & Adauto Santos | Triste Berrante
12. Sérgio Reis | Comitiva Esperança
VOLUME 2
01. Maria Bethânia | Tocando em Frente
02. João Caetano | Meu Coração
03. Silvia Patricia & Caetano Veloso | Cantar
04. Marcus Viana | Reino das Águas
05. Almir Sater | Chalana
06. Sagrado Coração da Terra | Pantanal
07. Renato Teixeira | Saudade
08. Sagrado Coração da Terra | A Glória das Manhãs
09. Cláudio Nucci | Garça Branca
10. Sagrado Coração da Terra | Paz
11. Sérgio Reis | Peão de Boiadeiro
12. Marcus Viana | Espírito da Terra
13. Marcus Viana | Noite
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01. Robertinho do Recife | No Mundo dos Sonhos (Pepperland)
02. Ivan Lins | Quem Saberia Perder
03. Simone | Apaixonada
04. Orlando Morais | Divinamente Nua, A Lua
05. Marcus Viana | Amor Selvagem
06. Sá & Guarabyra | Estrela Natureza
07. Sagrado Coração da Terra | Pantanal
08. João Bosco | Memória da Pele
09. Leo Gandelman | Castigo
10. Almir Sater | Um Violeiro Toca
11. Solange Maria & Adauto Santos | Triste Berrante
12. Sérgio Reis | Comitiva Esperança
VOLUME 2
01. Maria Bethânia | Tocando em Frente
02. João Caetano | Meu Coração
03. Silvia Patricia & Caetano Veloso | Cantar
04. Marcus Viana | Reino das Águas
05. Almir Sater | Chalana
06. Sagrado Coração da Terra | Pantanal
07. Renato Teixeira | Saudade
08. Sagrado Coração da Terra | A Glória das Manhãs
09. Cláudio Nucci | Garça Branca
10. Sagrado Coração da Terra | Paz
11. Sérgio Reis | Peão de Boiadeiro
12. Marcus Viana | Espírito da Terra
13. Marcus Viana | Noite
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PANTANAL: SUÍTE SINFÔNICA
Marcus Viana
01. Pantanal
02. Pulsações da Vida
03. O Espírito da Terra
04. Amor Selvagem
05. Onça Pintada
06. Noite
07. Reino das Águas
08. Paz
09. Pantanal (Instrumental)
10. Respiração da Floresta
11. A Glória das Manhãs
12. Sinfonia
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Marcus Viana
01. Pantanal
02. Pulsações da Vida
03. O Espírito da Terra
04. Amor Selvagem
05. Onça Pintada
06. Noite
07. Reino das Águas
08. Paz
09. Pantanal (Instrumental)
10. Respiração da Floresta
11. A Glória das Manhãs
12. Sinfonia
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